Márcia reforça crítica a Raquel sobre apoio à Festa de Setembro, rebate declarações sobre Vanete Almeida e diz que a Justiça tem reconhecido sua gestão como “digna e transparente”

A prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado (PT), falou pela primeira vez sobre a Festa de Setembro 2025, que já está em andamento desde o último dia 29. A entrevista aconteceu nesta quinta-feira (4), com o comunicador Tony Alencar, na Rádio Cultura, marcando a primeira participação da gestora no veículo de imprensa para tratar do evento.

Apesar de a programação já ter sido lançada, Márcia aproveitou para detalhar os bastidores da festa, comentar ações do governo municipal e lançar críticas sobre o a falta de apoio estadual. Segundo ela, em 2022 e 2023 ainda houve patrocínio do Governo do Estado, mas a partir de 2024 os recursos deixaram de ser repassados.

“Chegou a ter uma sinalização de que poderíamos contar com três bandas, algo em torno de R$ 1,2 milhão. No entanto, no dia 3 de setembro fomos informados de que não seria mais possível. Em 2025, também não contamos com nada”, afirmou a prefeita.

Na Câmara Municipal, o vereador China Menezes já havia gerado polêmica ao lembrar que a própria prefeita havia declarado anteriormente que não precisava do apoio estadual para realizar a festa.

Ainda sobre o tema, durante a entrevista, a gestora acrescentou:

“Nunca baixamos a cabeça, seguimos de pé, mas é preciso reconhecer que a cidade merece a atenção do Estado.”

Outro ponto de destaque foi o Residencial Vaneta Almeida. A prefeita destacou que os R$ 93 milhões destinados à retomada das casas “são recursos do governo federal”, frisando que ninguém pode se “apropriar destas casas”

A declaração é interpretada como uma resposta direta à governadora Raquel Lyra (PSD), que esteve em Serra Talhada recentemente, com o programa Ouvir para Mudar e mencionou ações realizadas, com a assinatura do governo no residencial:

“Finalmente estamos prontos para entregarmos mil casas, que ficaram paradas por uma década. Chegou o tempo da entrega. Esse tempo só foi possível porque tivemos a capacidade de buscar recursos, sabendo que ninguém faz nada sozinho. É preciso apoio, força e união de todos. Por isso fomos a Brasília e conseguimos viabilizar esse sonho”, afirmou Raquel.

Márcia também comentou sobre os processos judiciais envolvendo sua gestão. Segundo ela, das cerca de 180 ações movidas contra o governo, 150 já foram arquivadas.

“A justiça tem mostrado que não tem uma gestão tão digna e tão transparente quanto essa nossa”, comemorou.

 

DO Júnior Campos

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