Entre defesas e críticas, vereadores da base governista divergem sobre Hospam
Após a troca de comando político do Hospam, que antes estava sob a gestão da prefeita Márcia Conrado e agora ficou sob responsabilidade do deputado Luciano Duque , vereadores da base governista começaram a cobrar e criticar a instituição de forma mais incisiva.
Apesar da legitimidade de algumas inserções , ficou evidente o plano de fundo político que permeia os questionamentos, especialmente após a mudança na direção administrativa do hospital.
O vereador Zé Raimundo puxou o couro contra a unidade hospitalar, mantendo a linha crítica junto com Rosimério de Cuca.
“A família teve que recorrer a um hospital particular, arcando com uma despesa de R$ 8 mil, algo inviável para pessoas de baixa renda”, afirmou.
Já Rosimério citou o caso de um paciente com fratura no fêmur, que aguardava transferência ou atendimento especializado, questionando se o tratamento estaria ocorrendo com a mesma demora caso fosse familiar da diretora.
O líder do governo, Gin Oliveira, rebateu: “Eu nem diria se fosse o pai ou mãe dela, ou o filho dela. Eu conheço Ákila Monique… esse não é o caminho. Ela faz gestão independente de ser pai ou mãe”, reforçando a imparcialidade da diretora.
Já André Maio afirmou após a fala de Zé Raimundo : “Ela está fazendo o trabalho dela”, reconhecendo o esforço de Ákila Monique à frente da direção administrativa.
O episódio evidenciou que, mesmo dentro da base governista, há divergência de opiniões sobre a gestão do Hospam: enquanto alguns parlamentares mantêm críticas mais duras, outros saem em defesa da direção. Fica claro também um recuo e preocupação por parte de alguns vereadores, que buscam manter a boa relação política e o relacionamento diário com o hospital, garantindo que o atendimento e a cooperação entre a Câmara e a instituição não sejam prejudicados por posicionamentos políticos.
DO Júnior Campos