Criticada por reforma administrativa, Raquel Lyra se defende nas redes sociais; veja

Enquanto a reforma administrativa tramita na Assembleia Legislativa (Alepe) em regime de urgência, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), fez uma publicação em suas redes sociais, nesta quarta-feira (11), afirmando que “a mudança incomoda”.

“É mais confortável para alguns que tudo fique como está. Mas pra maioria das pessoas, não dá mais pra Pernambuco seguir do mesmo jeito. É por isso que vamos seguir em frente, fazendo as reformas e os ajustes necessários para que o Governo chegue na vida das pernambucanas e dos pernambucanos que mais precisam”, declarou Raquel, por meio de suas redes sociais.

O projeto de lei que trata da estrutura e funcionamento do Poder Executivo, que deverá ser votado no Plenário da Alepe na próxima terça-feira (17),  tem dividido opiniões e gerado diversas críticas com relação ao aumento do número de cargos comissionados – dos 2.612 existentes, com a reforma esse quantitativo passará para 2.780, criando assim 168 novos cargos.

Com relação às funções gratificadas, a proposta também prevê um aumento, passando de 9.218 servidores efetivos que ocupam cargos em chefia, para 9.308. Com as mudanças, o total de cargos de confiança e funções gratificadas será alterado de 11.830 para 12.088, representando um ajuste de 2,1% no organograma atual, mantendo a estrutura de organização com as 27 secretarias.

No entanto, a governadora alega no projeto que os R$ 25 milhões calculados como impacto financeiro anual com a reforma administrativa serão absorvidos sem impacto fiscal. Isso porque, em paralelo, o governo espera uma economia de R$ 150 milhões com o Plano de Qualidade do Gasto Público. O valor representa 0,07% da Receita Corrente Líquida do Estado de Pernambuco em 2022.

Antes da publicação feita pela governadora de Pernambuco, o deputado estadual João Paulo (PT) também havia usado as redes sociais para fazer ponderações sobre a reforma administrativa.

“Curiosamente, depois de severas críticas à gestão Paulo Câmara, o projeto de reforma administrativa apresentado pela governadora Raquel Lyra não propõe grande mudança estrutural”, declarou o parlamentar.

No entanto, João Paulo destacou como positiva a criação da Secretaria de Recursos Hídricos e Saneamento, chefiada por José Almir Cirilo. “A boa notícia ficou para a criação da Secretaria de Recursos Hídricos e Saneamento – separada de Infraestrutura -, o que sugere o cumprimento da promessa de campanha de garantir o abastecimento de água para a população”, completou.

Do Vila Bela Online

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